Educador(a), e se de repente um militar começasse a mandar na sua escola? E ainda por cima ganhando muito mais que você! Parece coisa de Ditadura, certo? Mas é isso o que irá acontecer com a criação das escolas cívico-militares no estado e na cidade de São Paulo.
Depois da privatização da Sabesp, agora o prefeito Ricardo Nunes quer a militarização das escolas. É mais uma jogada eleitoreira para garantir o apoio de Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas.
O programa das escolas cívico-militares foi aprovado na Alesp, em 21 de maio, debaixo de muita violência contra os estudantes (acionamos o MP e cobramos a corregedoria da PM por uma investigação rigorosa). Em 27 de maio, o governador sancionou a proposta, transformando-a em Lei. E Ricardo Nunes se apressa em dizer que a cidade de São Paulo irá aderir ao programa.
O vereador Celso Giannazi irá lutar contra essa proposta inaceitável na Comissão de Educação da Câmara. Ao lado do deputado estadual Carlos Giannazi e da deputada federal professora Luciene Cavalcante, vamos acionar a justiça para impedir que esse absurdo se torne realidade.
Por que SOMOS CONTRA a farsa das escolas cívico-militares:
– A proposta é ideológica, não apresenta qualquer benefício educacional;
– Militares não têm experiência com Educação, não possuem formação pedagógica;
– Esse é um modelo excludente, no qual a EJA e o ensino noturno são proibidos (prejudicando alunos que precisam trabalhar);
Nós abaixo-assinados somos contra às escolas cívico-militares no estado e no município de São Paulo.