Em 11 de março, a justiça proibiu aulas presenciais nas redes estadual e municipal de ensino durante as fases laranja e vermelha do Plano São Paulo (todo o estado está na fase vermelha!). A decisão, favorável à uma ação popular dos mandatos do vereador Celso Giannazi e do deputado Carlos Giannazi, começou a valer imediatamente.

No mesmo dia, o governador João Doria anunciou a antecipação do recesso escolar de abril e outubro para o período entre os dias 15 e 30 de março. No dia seguinte, foi a vez do prefeito Bruno Covas fazer um anúncio parecido: ele antecipou o recesso de julho para 17 de março a 1º de abril. 

Essa iniciativa, que parece ter sido combinada pelos tucanos, foi uma “saída honrosa” para que eles pudessem ignorar a decisão judicial favorável aos trabalhadores? E de quebra sugerir para o restante da sociedade que unidades de ensino estarão fechadas no pior momento da pandemia? 

Mas há um enorme problema: AS ESCOLAS NÃO FECHARÃO! 

Não completamente.

Profissionais do Quadro de Apoio, Gestores, trabalhadores terceirizados, entre outros, seguirão expostos ao vírus em plantões nas escolas! Além da nossa ação na justiça e desse abaixo-assinado, o vereador Celso Giannazi criou o PDL que impede a manutenção de profissionais em arriscados plantões nas escolas. A vida desses trabalhadores não têm o mesmo valor? Isso não pode continuar! Milhares de mulheres que foram “contratadas” de forma precária pela Prefeitura de São Paulo (sem qualquer direito ou vínculo empregatício) também estão ameaçadas por esse fechamento apenas parcial.  

E SE ESSAS PESSOAS ADOECEREM? OU MORREREM? QUEM SE RESPONSABILIZA?

O SISTEMA DE SAÚDE ENTROU EM COLAPSO! DEZENAS JÁ MORRERAM NO ESTADO DE SÃO PAULO À ESPERA DE UMA VAGA DE UTI! Não podemos nos calar diante desse absurdo! Exigimos o FECHAMENTO TOTAL DAS ESCOLAS!