Diferentemente de Bolsonaro, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou a quarentena no país no dia 20 de março, adotou medidas severas e levou as recomendações das autoridades de saúde a sério. Resultado: nossos vizinhos apresentam números muito melhores.
Com medidas severas de isolamento, a Argentina contabiliza, até o dia 9 de abril, 1.795 casos de Covid-19 e 70 mortes. No Brasil, onde o presidente debocha da gravidade da pandemia do novo coronavírus, das recomendações das autoridades de saúde e da vida da população, são, até as 16h00 desta sexta-feira (10), 19.638 casos confirmados e mais de mil mortos.
A Argentina, assim como outros países do mundo que estão considerando a gravidade da situação, mostra a importância de adotar o isolamento social e preza pela vida e o bem-estar da população. O vereador Celso Giannazi lançou a campanha #FicarEmCasaÉDireito e apresentou diversos projetos de lei para combater a COVID-19 e defender a população, acionou autoridades contra as injustiças com o povo cometidas por governantes e realiza uma série de eventos com convidados especiais nas redes sociais para tratar de variados assuntos, como cultura, saúde pública e Educação.
O vereador endossou sua postura favorável às medidas de isolamento: “A população tem direito de ficar em casa, tem direito de viver. Nosso trabalho é garantir que os trabalhadores não percam seus direitos, garantir que os mais vulneráveis sejam amparados e preservar a vida. O que Bolsonaro faz é um desserviço para a humanidade!”
Pandemia escancara desigualdade social brasileira
Países que não respeitaram a quarentena estão em situações delicadas
A Itália é o maior exemplo de que não levar a sério a quarentena em meio à pandemia do coronavírus é suicídio. O país demorou a adotar as medidas de isolamento, com as mesmas justificativas de Bolsonaro de “salvar a economia” e viu o vírus se alastrar pelo país, se tornando um dos maiores centros da pandemia depois da China. Até ontem (10), eram 147.577 casos de infectados e 18.279 mortes. A Espanha também demorou a agir contra a pandemia e atualmente é o segundo país com o maior número de casos: 157.133 casos confirmados e 15.981 mortes até às 17h00 de ontem.
Bolsonaro sempre adotou diversas posturas de vira-latismo aos Estados Unidos do presidente Donald Trump. O país modelo do presidente também demorou a levar a quarentena a sério, desconsiderando os exemplos dos outros países e sendo a maior economia do mundo, com recursos mais do que suficientes para se precaver do surto do vírus. Os EUA se tornaram o novo epicentro da pandemia, contendo 492.995 casos confirmados e 18.248 mortes.
Participe do Conselho Contra o Coronavírus, iniciativa do vereador Celso Giannazi!