Apenas em 2023, foram registrados nove casos de violência em escolas no Brasil, atentados que resultaram em nove mortes. O maior patamar da história! O Instituto Sou da Paz reuniu esses casos desde 2002, quando aconteceu o primeiro ataque do tipo em uma escola de Salvador. Duas estudantes morreram baleadas nesse ataque. Veja a quantidade de casos a cada ano:
– 2002 (um caso)
– 2003 (um caso)
– 2011 (dois casos)
– 2012 (um caso)
– 2017 (um caso)
– 2018 (um caso)
– 2019 (três casos)
– 2021 (dois casos)
– 2022 (seis casos)
– 2023 (nove casos até outubro)
Os dados demonstram, claramente, o perigo das armas de fogo, que se tornaram mais acessíveis com a flexibilização da posse e do porte durante o Desgoverno de Jair Bolsonaro.
“Revólveres e pistolas foram usados em 11 dos episódios e causaram três vezes mais mortes do que armas brancas, como facas, que apareceram em dez ocorrências. As armas de fogo foram responsáveis pela morte de 34 pessoas (76%), enquanto as brancas mataram 11 pessoas (24%) em ataques a escolas”, explica a repórter Letycia Bond, da Agência Brasil. Clique aqui e leia a reportagem completa.
Pra começo de conversa: a comunidade escolar precisa ser ouvida!
O vereador Celso Giannazi, o deputado estadual Carlos Giannazi e a deputada federal professora Luciene Cavalcante estão ao lado da comunidade escolar para mudar essa triste realidade. Em 2 de abril de 2023, uma semana após o ataque que vitimou a professora Elisabeth Tenreiro, realizamos um Ato na Avenida Paulista.
Diante de um cenário tão triste, temos uma certeza: profissionais da Educação, pais, mães e alunos precisam ser ouvidos. São eles que conhecem a realidade das escolas. Para garantir que isso aconteça, o vereador Celso Giannazi realizou uma Audiência Pública na Câmara. VEJA como foi!
A deputada federal Luciene Cavalcante, primeira professora da rede pública de São Paulo a assumir uma cadeira no Congresso Nacional, apresentou o PL 2074/23. A proposta cria o Programa de Enfrentamento e Superação da violência às Escolas. “Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência contra as unidades escolares e estabelece medidas de assistência e proteção às vítimas de situações de violência no âmbito escolar”, diz um dos artigos do Projeto de Lei.
Não existe solução fácil para um problema complexo!
“Para todo problema complexo existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada”, escreveu o jornalista H. L. Mencken (1880 – 1956).
Após o ataque que resultou na morte da professora Elisabeth Tenreiro, o governador Tarcísio de Freitas, o prefeito Ricardo Nunes e os seus aliados começaram a propor ideias mirabolantes, que não ajudariam em nada a combater a violência nas escolas. Esse é um tema complexo, que exige a participação de várias áreas do serviço público. Não é apenas um caso de Segurança Pública, mas também de Educação e Saúde.