A luta em defesa da aposentadoria digna e contra os sucessivos cortes em áreas como Educação começou bem cedo em todo o Brasil. O clima de desesperança, o desemprego em alta e o avanço da miséria são também motores que levam a população a ocupar as ruas do país nesta sexta (14).
A Greve Geral atingiu os 26 Estados e o Distrito Federal. Trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias como educação, condutores, petroleiros, metroviários, saúde, comércio, entre muitas outras, lutam hoje contra mais esse ataque à classe trabalhadora.
Em São Paulo, além da paralisação das unidades de ensino municipais e estaduais, escolas privadas também aderiram à Greve.
São Paulo
Na cidade de São Paulo, o metrô amanheceu paralisado, com estações como Portuguesa-Tietê, Tatuapé e Itaquera fechadas. Houve resistência em diversos pontos da cidade e em vias importantes, como na Avenida do Estado, que liga São Paulo às cidades do ABC, na Avenida 23 de maio, na Avenida João Dias, na Zona Sul, sentido centro.
A adesão dos trabalhadores à greve geral contra a reforma de Jair Bolsonaro paralisou os transportes públicos nas regiões de Sorocaba e do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, e também em Guarulhos, na região metropolitana da capital.
100% dos metalúrgicos do ABC paulista estão parados em defesa da aposentadoria e contra a crise na indústria. Em Presidente Prudente, os eletricitários também aderiram à greve.
Em Campinas teve manifestação na rodovia Anhanguera. A rodovia Régis Bittencourt, em Taboão da Serra, também foi obstruída e, em Osasco, os atos se concentraram em passeata pelo calçadão do centro.
O vereador Celso Giannazi acompanha desde cedo os ato em São Paulo e às 16h estará na Avenida Paulista na manifestação de coroamento da Greve Geral.