Em 2 de novembro de 2023, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) publicou um alerta de riscos potenciais de chuvas fortes, ventos intensos e queda de granizo, além do risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.
No dia seguinte, o alerta se concretizou na cidade de São Paulo. E conforme amplamente divulgado pela mídia, houve temporais com ventos de mais de 100 km/h e granizo, o que ocasionou uma falta de energia elétrica para 2 milhões de pessoas, problemas com internet e telefone celular, enchentes e alagamentos, desabamentos, quedas de árvores e mortes.
Das sete mortes em decorrência do temporal, quatro estão diretamente ligadas a quedas de árvores. Houve 213 quedas de árvores, sendo 78 na Zona Leste, 16 na Zona Norte, 83 na Zona Sul e 36 na Zona Oeste.
Diante desse cenário trágico, o prefeito Ricardo Nunes foi à CNN e afirmou que foi pego de surpresa. Isso não é verdade! O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas possui comunicação direta com o INMET, de modo que os alertas são encaminhados imediatamente para a Prefeitura.
Nunes, ao invés de gerenciar a crise pública do apagão, tomando as providências necessárias para lidar com os danos humanos, materiais e ambientais causados, ele compareceu à corrida de Fórmula 1 em Interlagos, abandonando completamente os paulistanos.
A Prefeitura gastou com podas e remoções de árvores apenas 8% dos recursos executados para o recapeamento das ruas. Enquanto a poda e remoção de árvores apresentam uma variação de 27%, a destinação de verba para recapeamento teve uma variação de 320%.
Diante disso, o vereador Celso Giannazi, o deputado estadual Carlos Giannazi e a deputada federal professora Luciene Cavalcante acionaram o TCM e o MP para que a omissão do prefeito Ricardo Nunes seja investigada e ele seja responsabilizado pelos danos materiais e pelas vidas que foram perdidas.