Depois de impor cortes brutais desde o Ensino Infantil até o Ensino Superior, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, fez ampla defesa do “ensino superior baseado na iniciativa privada e livre”, ligado ao mercado. Lobby escancarado pelo setor privado na Educação
As declarações, realizadas durante evento em Belo Horizonte, jogam luz sobre a estratégia do chefe do Ministério da Educação (MEC): desmontar o ensino superior público – responsável por 95% de toda pesquisa realizada no Brasil – e abrir caminho para o ensino superior privado.
Ligado ao mercado, o chefe do MEC trabalhou 18 de seus 47 anos no Banco Votorantim, onde foi economista-chefe e diretor. Em seguida foi para a Quest Corretora.
“A gestão Jair Bolsonaro está dilapidando dois fatores fundamentais para um projeto nacional de desenvolvimento, sem falar que o projeto em curso dá seguimento a métodos já conhecidos: desmontar, sucatear para depois privatizar. Um verdadeiro escândalo e nós não ficaremos calados e parados. Dia 14 de junho iremos às ruas para denunciar esse projeto e reafirmar nossa defesa irrestrita da Educação e da aposentadoria”, avisa o vereador Celso Giannazi.
Tsunami pela Educação
A população não está calada diante de todos esses desmandos da gestão Jair Bolsonaro. Contra os cortes no orçamento da Educação, as ruas do Brasil foram ocupadas no dia 15 e 30 de maio.
A política de cortes de Bolsonaro não só estrangula o orçamento das universidades federais, ela destruirá os setores responsáveis pela produção de Ciência e Tecnologia em nível nacional, responsáveis por 95% das pesquisas no país. Sem falar que outro consequência brutal é um entrave ao estímulo e crescimento da indústria nacional e à melhoria da qualidade da Educação brasileira.