A desvalorização e o desmonte da educação pública no Brasil são políticas assumidas de Jair Bolsonaro e de seu ministro medíocre, Abraham Weintraub. Atacar a Educação e as Universidades é atacar o desenvolvimento e o futuro do país, um crime de lesa pátria!
Depois de ter posto em risco as pesquisas científicas e o funcionamento de universidades federais com o corte de R$ 7,4 bilhões na Educação, o governo Bolsonaro anunciou um projeto que enfraquece a autonomia de gestão e acaba com a democratização das universidades.
O programa ‘Future-se’, que seria melhor nomeado como “Privatize-se” ou “Vire-se”, adota um modelo de gestão privatista baseado no mercado financeiro e na comercialização da Educação. Bolsonaro caminha para entregar gradativamente o financiamento público das Universidades ao capital privado.
Cortar a verba e incentivar o investimento de recursos privados é transferir a responsabilidade da administração pública e deixar o ensino superior refém dos interesses econômicos. Se dizendo opcional, o projeto do governo propõe a captação de recursos como objetivo principal das universidades, mascarada como “estímulo do financiamento privado”, em detrimento da missão máxima das federais: expansão da educação superior pública pelo país.
A privatização do ensino público superior é ilegal! A Constituição Federal, Carta Magna que rege o país, no artigo 207, garante às Universidades Públicas autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira. Isso significa que nem Bolsonaro, o MEC ou o setor privado podem interferir na administração.
O projeto passa por consulta pública pelas próximas três semanas, antes de ser enviado ao Congresso Nacional, estimado para o final de agosto.
“Precisamos resistir e pressionar! Os ataques às Universidades acontecem porque são potencializadoras de pensamento crítico, inimigo maior deste governo. Para o dia 13 de agosto está marcado mais um Tsunami da Educação, em que a mobilização nacional em defesa da educação pública de qualidade estremecerá de uma vez por todas as bases do governo Bolsonaro”, alertou o vereador Giannazi, idealizador do Programa Educação Em Primeiro Lugar.