Nesta terça (23), mães e pais da Zona Sul da cidade foram levar seus filhos e filhas em 5 creches, mas se depararam com os portões fechados. As cinco creches fazem parte do projeto de privatização da gestão Doria/Covas e são administradas pela mesma mantenedora, a Associação Águas Marinhas.
“A Educação é um direito básico e fundamental, não podendo deixar de ser oferecido à população. Bruno Covas mostra total desrespeito com as 700 crianças, com suas famílias, e com os profissionais da educação, ao negar acesso a um direito fundamental”, denuncia Celso Giannazi.
Contra mais esse ataque de Covas, professores e pais de alunos foram protestar, nesta quinta (25), em frente à Secretaria de Municipal da Educação.
Privatização geral da educação
Hoje, essas mantenedoras funcionam sem qualquer critério ou transparência do uso do dinheiro público. Entretanto, cada uma delas recebe, em média, por creche, mais de R$ 100 mil da Prefeitura por mês.
Quando colocamos a lupa no orçamento, a gestão Doria/Covas é responsável por entregar hoje 60% das escolas municipais à iniciativa privada! A situação das creches é ainda mais gritante: 85% são privatizadas.
Sem falar no corte imposto por Covas de R$ 198,8 milhões do orçamento, para 2019, dos Centros de Educação Infantil (CEIs) da rede direta. Já o orçamento da rede parceira (convênios privados) foi ampliado para R$ 2,7 bilhões. E esse absurdo não para por aí: 20,8% do Orçamento total da Secretaria Municipal de Educação vai para os CEIs e creches da rede parceira.
“O que acontece em São Paulo também se repete nacionalmente. A gestão Jair Bolsonaro lidera um brutal ataque contra a Educação no Brasil, desmontando e terceirizando o ensino público em todas as suas esferas [Infantil, Fundamental, Médio e Superior]. Isso é inaceitável! A educação não é mercadoria, é a base da nossa sociedade!”, criticou o vereador Celso Giannazi, idealizador do Programa Educação Em Primeiro Lugar e membro da Comissão da Criança e do Adolescente da Câmara.
Com informações do G1.