Em mais uma ação de ataque à Educação Infantil, o prefeito Bruno Covas corta dos novos contratos da Limpeza a manutenção e conservação das áreas verdes e a limpeza dos playgrounds.
Esse ataque da gestão municipal se soma aos cortes do número de funcionários da limpeza nas escolas da Rede Municipal, que representa uma redução de 80% do quadro que já era insuficiente para a garantia do serviço na Rede.
O vereador Celso Giannazi acionou o Ministério Público (MP), o Tribunal de Contas do Município (TCM) e a Vigilância Sanitária para barrar essa violação que fere a Educação Infantil, quando não considera a segurança dos bebês e das crianças, e viola o Currículo da Cidade, quando nega a preservação de ambientes essenciais para a aplicação do projeto político pedagógico e as vivências dos bebês e crianças.
Aplicando a cartilha de maldades de Doria contra a rede estadual, Covas corta a abrangência dos serviços dos parques e áreas verdes das escolas, já que colocam apenas limpeza das áreas verdes, retirando os serviços de conservação e manutenção das áreas verdes.
“Bruno Covas segue a cartilha criminosa de João Doria e deixa as escolas à deriva, sem condições para que os servidores da Educação realizem seu trabalho e os estudantes tenham garantido o pleno acesso à aprendizagem. Tal ação, além de violar o direito dos bebês e das crianças, destrói os projetos pedagógicos das escolas e, sem a limpeza e organização, não é possível realizar as vivências e experiências pedagógicas numa perspectiva libertadora”, denuncia o vereador Celso Giannazi.
E completa: “Acionamos o Ministério Público e, em caráter inédito, a partir do trabalho do nosso mandato em conjunto com a população que nos enviou diversas denúncia, o TCM irá analisar a execução dos contratos que serão celebrados e fiscalizar o serviço”.
Covas aplica receita perversa de Doria
De forma descarada, a Prefeitura de São Paulo adota a política do governo estadual que define o pontos para o serviço de limpeza, a realização do trabalho por m² e produtividade. Variáveis que não levam em conta a realidade da escola e o projeto político e pedagógico.
Tal proposta põe em risco a limpeza e conservação de áreas como as salas de atividade e os brinquedos, contrariando as normas da vigilância sanitária, colocando em constrangimento os bebês e as crianças.