O vereador Celso Giannazi realizou mais uma reunião do Conselho Contra o Coronavírus, espaço de participação popular criado para a formulação e acompanhamento das políticas públicas de combate à COVID-19 na cidade de São Paulo. Na pauta, a preocupação a respeito da volta às aulas, que está prevista para 8 de setembro. Além de um retorno precoce, João Doria e Bruno Covas projetam um cenário impossível de ser seguido pois não corresponde à atual situação dos recursos materiais e humanos das escolas públicas da cidade.
Um dos apontamentos feitos na reunião foi o de que as crianças precisam aproveitar os espaços pedagógicos das escolas, mandar uma criança para a EMEI e impedi-la de usar o parque é privá-la do acesso à educação na sua totalidade. Além do impacto pedagógico, servidores e alunos ocuparão espaços comunitários que não permitem o distanciamento ideal pois a estrutura das escolas não foi pensada para o distanciamento social.
Colocar em risco a vida de toda a comunidade escolar, mesmo que em setembro, é a confirmação de que tanto o governo estadual, quanto o municipal, estão sendo irresponsáveis e incompetentes no enfrentamento do coronavírus.
Também foi pontuado durante a reunião a manutenção criminosa de servidores da saúde e educação, que fazem parte do grupo de risco, e seguem trabalhando em serviços não essenciais obrigados a ir para o trabalho para manter registros ou fazer guarda predial. O vereador Celso Giannazi já fez diversas denúncias a respeito deste absurdo, apresentou projetos de lei e faz uma campanha ativa pelo Fechamento Total das Escolas.
Outra questão discutida foram os funcionários de limpeza e cozinha das empresas terceirizadas das escolas que estão sem salário, mesmo isso sendo contra a Lei Municipal 17.335/2020, que mantém o contrato, o salário e os encargos trabalhistas dos funcionários terceirizados mesmo que não estejam trabalhando em virtude da pandemia. O vereador Celso Giannazi já enviou ofício questionando e denunciando essa situação à Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e vai acionar o Ministério Público contra esse ataque aos direitos trabalhistas desses profissionais.