Em audiência pública na manhã desta terça, 28, o vereador Celso Giannazi reafirmou sua posição contrária ao nefasto Projeto de Lei (PL 452/2020) do prefeito Bruno Covas. O PL prevê, entre outros absurdos, a reabertura prematura das escolas. “É um projeto completamente imoral, ilegal e inconstitucional”, protestou. “Essa administração estará cometendo um genocídio”, alertou ao secretário municipal de educação Bruno Caetano que estava presente.
“Esse PL 452 é absurdo. E quem votar a favor desse projeto, me desculpe, mas não merece estar sentado em uma das cadeiras da Câmara Municipal”, acrescentou. Após participar da audiência, o vereador denunciou novamente a proposta, diante da Câmara, em um Ato conjunto com o deputado estadual Carlos Giannazi.
Nesta quarta, 29, Covas vai tentar aprovar, em primeira votação, o PL que também pretende comprar vagas para crianças em instituições privadas (o que é ilegal) e ainda amplia a possibilidade de contratos temporários ao invés da convocação de profissionais aprovados em concursos. PRESSIONE os vereadores para que eles NÃO aprovem esse retrocesso!
EXPECTATIVA x REALIDADE
Bruno Caetano, em sua fala na Audiência Conjunta das Comissões de Constituição e Justiça e de Educação, Cultura e Esportes, disse que a Secretaria abriu canais de diálogo com a comunidade escolar e que profissionais da rede de ensino estariam sendo ouvidos sobre o plano de retorno às aulas. “Não houve escuta. A escuta que foi feita é uma escuta surda. Educadores e educadoras não foram ouvidos na elaboração desse PL”, rebateu o vereador.
Ainda de acordo com o secretário, esse Projeto de Lei seria uma maneira de estruturar, preparar a rede para uma reabertura segura das escolas. Celso Giannazi lembrou do CAOS da Educação na capital paulista, que é anterior ao coronavírus, é que há um deficit enorme de profissionais, inclusive pessoal da limpeza (essenciais para higienização das unidades de ensino, o que se torna ainda mais importante meio à pandemia).
Criamos um abaixo-assinado explicando, em detalhes, porque o nosso mandato é contra essa proposta. Leia! E se concordar, assine!