O criminoso projeto de volta às aulas imposto por João Doria e Bruno Covas, coloca em risco a vida de toda a comunidade. Em todo o país, o retorno às aulas presenciais em plena pandemia preocupa famílias e a comunidade escolar, seja pelo perigo de contaminação, ou pela mortalidade do vírus. Nesta terça-feira (08), São Paulo e Rio Grande do Sul iniciam o retorno às aulas presenciais.
No dia 1º de setembro, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo publicou a Resolução nº 61/20 permitindo “atividades presenciais aos alunos a partir do dia 8 de setembro de 2020”, ou seja, autorizando o retorno das aulas. Mesmo que se diga que é para reforço escolar, eventualmente o retorno das aulas em plena pandemia vai expor ao risco de morte toda a comunidade escolar.
Risco de Genocídio: “Volta às Aulas em 2020 é impossível”, alerta o vereador Celso Giannazi
Desde de que esse projeto absurdo foi proposto, o vereador Celso Giannazi está campanha contra o retorno no intuito de proteger alunos e profissionais da educação. Giannazi criou um abaixo-assinado, apresentou o PDL 29/20 para revogar o decreto que regulamenta a volta às aulas e acionou o Ministério Público para denunciar que as escolas não têm condições estruturais de receber os alunos com segurança.
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Escolas não tem estrutura para um retorno seguro
Um estudo realizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelou que em um total de 5.209 unidades escolares de São Paulo, 99% delas não possuem enfermaria, consultório médico ou ambulatório. Além de que 82% das escolas não têm mais do que dois sanitários para uso dos estudantes.
Isso significa que a infraestrutura das escolas estaduais de São Paulo não permite o estabelecimento dos protocolos de segurança mínima para que se reduza o risco de contágio da covid-19. Com isso, a volta às aulas representa sérios riscos à saúde da população em geral.
O Amazonas é o único estado que já retomou as aulas, desde 10 de agosto. Funcionários da educação do estado denunciam que os protocolos não estão sendo seguidos e servidores são colocados em risco. Além disso, o Amazonas, que antes estava com os números de casos e mortes em queda, registrou nos últimos 14 dias, crescimento de 212,5% na taxa de óbitos a cada 24 horas.