Em 12 de novembro, Mês da Consciência Negra, a PM invadiu a EMEI Antônio Bento por causa do desenho de um orixá feito por uma criança. Você não entendeu errado. Parece mentira, mas um desenho mobilizou policiais militares. Um deles portava uma metralhadora! Mães, responsáveis e trabalhadores foram intimidados. Crianças de 4 a 5 anos ficaram aterrorizadas!
O ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena é obrigatório. Isso está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Ou seja: os profissionais da EMEI do Butantã estavam apenas seguindo a Lei, ao contrário dos policiais militares que invadiram com truculência uma escola de Educação Infantil.
O coletivo Educação em 1º Lugar está agindo para que episódios desse tipo não se repitam. O vereador Celso Giannazi, o deputado estadual Carlos Giannazi e a deputada federal professora Luciene Cavalcante acionaram o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Justiça Militar. Após a nossa ação, o MP começou a investigar o ocorrido! Também acionamos o Ministério da Justiça pedindo a federalização do caso. Afinal, não acreditamos que o governador Tarcísio de Freitas fará uma investigação séria.
Na Comissão de Educação da Câmara, o vereador Celso Giannazi apresentou um Requerimento exigindo respostas da Prefeitura, SME, Secretaria de Estado da Segurança e Comando-Geral da Polícia Militar. O nosso Requerimento foi aprovado! Vamos cobrar!
Depois de tanta truculência, a comunidade escolar da EMEI Antônio Bento respondeu com uma aula de cidadania. O vereador Giannazi participou de um ato organizado por responsáveis e servidores. Não irão nos intimidar! Esse episódio lamentável demonstra, mais uma vez, a importância da Educação Antirracista nas escolas. Veja como foi!
O vereador Celso Giannazi seguirá ao lado da comunidade escolar da EMEI Antônio Bento. Juntos somos mais fortes!





