Celso Giannazi e Carlos Giannazi acionam a justiça pelo teletrabalho para profissionais da Educação de grupos de risco das redes direta e indireta

Foto: Reprodução - agenciabrasil.ebc.com.br
Foto: Reprodução - agenciabrasil.ebc.com.br

Em defesa dos profissionais da Educação, o vereador Celso Giannazi e o deputado Carlos Giannazi entraram com uma ação na justiça de São Paulo para anular partes da Instrução Normativa nº 01/2021, que exclui a obrigatoriedade do trabalho remoto aos trabalhadores de grupos de risco, gestantes e lactantes das unidades indiretas e parceiras de ensino na rede pública municipal de ensino.

Em entrevista à CNN Brasil no último sábado (27), o próprio coordenador do Centro de Contingência da pandemia, Paulo Menezes, afirmou que “é o pior momento da pandemia em São Paulo”. O Estado tem 7.011 pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com COVID-19. O número de novas internações é 15% maior do que no pior mês do ano passado e pela primeira vez a contagem de pessoas internadas passa de 7 mil.

Mesmo com essa situação caótica, o governador João Doria e o prefeito Bruno Covas insistem na volta às aulas presenciais. 12 escolas do município de São Paulo fecharam por conta da pandemia e muitas sofrem pela falta de estrutura, transformando-se em verdadeiros “covidários”.

Com essa situação posta, Celso Giannazi e Carlos Giannazi exigem o teletrabalho para profissionais da Educação terceirizados (merenda e limpeza) com comorbidades e acima de 60 anos. A ação apresentada pelos parlamentares também inclui o direito ao trabalho remoto para servidoras da rede direta, conveniada e terceirizada que sejam lactantes.