Os trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp realizaram uma greve histórica no dia 3 de outubro. Eles lutam contra a privataria do governador Tarcísio de Freitas! A privatização da Sabesp conta com o apoio do prefeito Ricardo Nunes. Diante da paralisação, o prefeito decretou ponto facultativo, mas muitos trabalhadores ficaram de fora. Essas pessoas não podem ser punidas por não conseguirem chegar ao trabalho nesse dia. Veja quem foi prejudicado pela omissão do prefeito:
- Os trabalhadores da rede conveniada;
- Os terceirizados da limpeza;
- Terceirizados da alimentação;
- Terceirizados da segurança da rede direta;
- Os professores e Quadro de Apoio contratados pela Prefeitura.
Segundo as Leis Trabalhistas, esse é um acontecimento inevitável que foge do controle do empregador e não pode prejudicar o empregado. Esses profissionais não podem ter desconto de salário ou serem punidos com uma falta no dia da Greve Unificada.
“Ante o exposto, serve a presente para requerer que esta Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região da Cidade de São Paulo apure os fatos narrados e tome as providências necessárias para que nenhum/a trabalhador/a do grupo acima mencionado seja punido caso não tenha conseguido comparecer ao trabalho em razão do episódio de “força maior” ocorrido no dia 3 de outubro – Greve Unificada”, diz a representação conjunta do vereador Celso Giannazi, do deputado estadual Carlos Giannazi e da deputada federal professora Luciene Cavalcante.
Os servidores municipais da Educação também ficaram de fora do ponto facultativo. Para garantir que eles também não sejam punidos, o vereador Celso Giannazi apresentou o PL 582/2023.