Já nos primeiros dias de mandato a gestão Covas mostrou sua falta de comprometimento com o servidor municipal. A reboque do Governo Federal, a Prefeitura aprovou uma reforma da previdência municipal, o SampaPrev, projeto que abre caminho para a privatização da previdência municipal e ataca o direito à aposentadoria dos servidores públicos.
“Um ataque brutal contra os servidores. A gestão Doria/Covas ataca direitos constitucionais e confisca os salários dos servidores ao alíquota de contribuição de 11% para 14%. A Lei 17.020/2018 também abre caminho para a privatização do Instituto De Previdência Municipal São Paulo (IPREM-SP) e estabelece o teto do INSS para futuros ingressantes”, denuncia o vereador Celso Giannazi.
Para enfrentar esse retrocesso, o vereador realizou diversas ações. Foi o primeiro a apresentar Projeto de Lei (PL 34/2019), que revoga de maneira imediata a Lei 17.020/2018. Além disso, Giannazi também realizou seminário em favor da greve e criou uma Frente Parlamentar pela Revogação do SampaPrev.
Desde então seguiram-se mais de 30 dias de greve em que o mandato expôs a gestão Doria/Covas denunciando sua política de confisco salarial, o desmonte da previdência pública, a flexibilização de direitos e o ataque declarado à aposentadoria dos servidores e servidoras municipais. Além de apresentar o PL pela revogação, fizemos audiências públicas, uma representação no MP e uma denúncia à Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Outra atividade do mandato foi a realização do Festival Ninguém Solta a Mão de Ninguém, reunindo artistas, poetas, músicos e rappers contra as medidas autoritárias da prefeitura. Após esse período de acúmulo de forças e união da classe trabalhadora o mandato segue lutando na Câmara Municipal e na Justiça pela anulação do SampaPrev, e pela valorização dos servidores, a nível municipal, estadual e federal. A luta continua!