Em mais um ataque aos servidores públicos, a gestão Bruno Covas publicou, no final de fevereiro, a Portaria 190 e iniciou o desmonte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) com o fechamento de Bases e a redução do número de ambulâncias (de 122 para 61) . A Portaria também impôs o corte de funcionários e a redução do tempo de funcionamento das Bases de 24h para 12h.
Contra este brutal ataque, o vereador Celso Giannazi denunciou a Portaria na Comissão de Saúde da Câmara, da qual é membro titular, acionou o Ministério Público para denunciar a ampliação do risco de morte para a população, e apresentou a CPI do SAMU, para investigar o desmonte promovido pela prefeitura.
Em apoio a luta, Giannazi convocou o coordenador de regulação do SAMU de São Paulo, Marcelo Takano, e o secretário de Saúde, Edson Aparecido, para prestarem esclarecimentos sobre o desmonte na Comissão de Saúde.
Fim dos plantões 24h
O parlamentar também realizou denúncia para alertar sobre o fim dos plantões 24h. “Unidades que antes tinham atendimento ininterrupto foram fechadas e outras foram transferidas para dentro das UBSs, AMAs e Caps que funcionam das 7h às 19h. Pergunto: Quem fará o atendimento das 19h à 7h da manhã? A população esperará para ser atendida?”
Celso Giannazi lembra que essa Portaria foi imposta de cima para baixo, sem estudo e sem diálogo. “Visitamos diversos postos do SAMU e o que encontramos foi desolador. Servidores sem material para esterilização dos equipamentos, sem água potável e sem papel higiênico. Também, flagramos unidades sem espaço para acomodar os equipamentos de trabalho e sem local para descanso. Bruno Covas desrespeita e precariza o trabalho dos servidores, sem falar que com a Portaria 190 coloca em risco a vida da população”, denuncia o vereador.
Outra ação importante do vereador em defesa do SAMU foi a criação de canal de denúncia com abaixo-assinado. “Nosso site em defesa do SAMU envolveu bem mais que os servidores do Serviço, gerou interação com a população que sabe do valor do SAMU e entende o perigo do desmonte imposto por Bruno Covas”, externou Giannazi.
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