A Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro pretende cortar o abono salarial — PIS — de trabalhadoras e trabalhadores que necessitam do benefício em São Paulo e em outros quatro estados (RJ, PR, SC e RS).
O abono é um direito assegurado a quem tem carteira assinada e recebe um salário mensal de até 2 salários mínimos.
Esse corte se dará pelo fato de que o piso salarial é maior em São Paulo e nos outros estados (R$1,1 mil) do que o nacional (R$998). Assim, pela norma atual de dois salários mínimos, os trabalhadores desses estados se encaixam na regra e têm garantido o direito ao abono.
Só que o mais novo golpe de Bolsonaro altera justamente a regra salarial para reduzir a quantidade de trabalhadores abrangidos pelo benefício. Ao restringir o critério para somente um salário mínimo, a proposta tirará o direito ao abono salarial de 21,4 milhões de brasileiras e brasileiros.
“O presidente está atacando quem mais precisa. Por que ele não cobra a dívida milionária dos bancos?”, questiona o parlamentar. “Desde que assumiu como presidente, Bolsonaro empurra o Brasil para trás com sucessivos cortes em direitos essenciais, com o ataque à aposentadoria, à Educação e agora ao abono salarial. O governo está se empenhando para ser o principal inimigo da população brasileira”, denuncia Giannazi.
Não podemos retroceder! A luta está cada vez mais importante. Resistiremos.
Informações retiradas da Folha de S. Paulo .