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As professoras e professores da rede pública e privada confirmam presente nas ruas dia 14 de junho se somam à luta contra a reforma da Previdência Social e contra os cortes da Educação impostos pela gestão Jair Bolsonaro. A Greve Geral acontece em todo o país e mobiliza diversas entidades, diferentes categorias e a população contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019.

Veja como a PEC 6/2019 vai acabar com a sua aposentadoria!

Qual a expectativa para a greve geral de sexta-feira?

Que seja maior do que a realizada em 2017. Há um clima na sociedade de muita revolta, muito descontentamento com a questão da economia, do desemprego, do desmando político, fundamentalmente por conta do desmonte da Previdência e a ameaça do fim da aposentadoria, que é o foco principal.

O momento atual é pior que o de 2017?

A conjuntura econômica é muito pior. Você tem quantidade maior de desempregados, de desalentados, o governo não apresenta solução para a crise e recessão econômica.

O discurso de que é uma reforma para acabar com privilégios e preparar o país para o futuro se sustenta?

Desde sua posse, o capital político de Jair Bolsonaro derrete. O Brasil tem um governo que já comprovou não entender nada de economia e deixando claro que a Reforma da Previdência é uma reforma para os bancos.

Não somos contra reformas. Achamos que o Brasil precisa ter várias reformas. Tributária cidadã e que garanta a distribuição de renda, por exemplo, colocaria na economia muito mais recursos para o consumo do que a nefasta Reforma da Previdência.

E o trilhão?

A história da “economia de 1 trilhão” de Paulo Guedes é mais uma ataque perverso contra a população, especialmente a mais pobre.

Sob esse discurso nebuloso e cheio de cifras que confunde a população. Guedes segue com seu real objetivo: entregar a previdência superavitária, maior programa de distribuição de renda do mundo, aos bancos.

Que fazer?

Nesta luta, não podemos perder ninguém! A grande luta é conscientizar a população que, primeiro, com a troca do regime solidário da Previdência Pública, Seguridade social, por um regime privado de capitalização. Ou seja, rasga-se a Constituição Federal e o trabalhador ficará sozinho na composição do fundo de aposentadoria. sozinho.