Das 36 Unidades Rápidas de Atendimento com Motocicletas (URAMS) do Samu de São Paulo, 32 estavam encostadas no começo de setembro. Isso porque o contrato com a empresa responsável pelo conserto das motocicletas de apoio, Diamar Motors, expirou em julho e não foi renovado.
“O objetivo das motolâncias é de oferecer o primeiro atendimento o mais rápido possível, pois cada minuto vale uma vida! Se as motocicletas ficam fora de circulação, a população é prejudicada. Um total desrespeito com as paulistanas e os paulistanos”, criticou o vereador Giannazi.
Profissionais do SAMU declaram que a rodagem de unidades nos plantões, que deveria ser de 18 equipes com duas motolâncias cada, não ocorre conforme o estipulado. Os samuzeiros também denunciam que Bruno Covas pretende terceirizar o serviço, seguindo a velha máxima da privataria tucana de precarizar para depois privatizar.
Bruno Covas desmontou o SAMU e a população sofre as consequências
O SAMU é alvo direto da sanha de cortes de Covas e tanto o serviço como a população são vítimas do desmonte promovido pela gestão Doria/Covas. Em fevereiro deste ano, através de uma única canetada, a portaria 190/2019, Bruno Covas cortou recursos e funcionários do SAMU; fechou 31 bases; diminuiu o tempo de funcionamento de bases de 24 para 12 horas e cortou pela metade o número de ambulâncias (de 122 para 61).
A gestão Covas fez com que, nos primeiros cinco meses de 2019, o tempo médio de espera das ambulâncias do SAMU fosse de 90 minutos, independente da gravidade dos chamados. Em diligências realizadas em unidades do SAMU, Celso Giannazi, membro titular da Comissão de Saúde da Câmara, flagrou e denunciou o descaso e a irresponsabilidade da Prefeitura com a saúde pública de São Paulo.
Contra o desmonte promovido pela gestão Doria/Covas, Giannazi acionou o Ministério Público, protocolou CPI na Câmara e criou canal com abaixo-assinado em para salvar o SAMU: http://samupedesocorro.celsogiannazi.com.br/
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Com informações de Agora São Paulo.