Desde que assumiu a Prefeitura, Covas não mediu esforços para atacar a aposentadoria dos servidores. A reboque do Governo Federal, o Sampaprev abriu caminho para a privatização da previdência municipal e atacou o direito à aposentadoria dos servidores públicos. O desconto sobre o salário dos servidores subiu de 11% para 14%, estabeleceu-se o teto do INSS para futuros ingressantes e implantou-se o regime de previdência complementar.
Agora, dando continuidade à reforma, a Portaria Previc nº 1.127, publicada em 02 janeiro de 2020, aprovou o convênio da Prefeitura com a Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo (Prevcom), que passará a gerenciar o plano de benefícios dos servidores municipais. Ou seja, todos os servidores da administração direta, suas autarquias e fundações, funcionários da Câmara Municipal e Tribunal de Contas do Município (TCM), que ingressaram no serviço público a partir de 28 de dezembro de 2018, agora estão submetidos à mesma empresa que administra a previdência estadual.
Na prática, é o governador administrando também a previdência da cidade de São Paulo e perpetuando os ataques ao serviço público e seu direito à aposentadoria. Além disso, vale lembrar que Doria está promovendo um projeto similar ao SampaPrev para os servidores estaduais e quer aumentar a idade mínima, o tempo de serviço e confiscar os salários elevando a contribuição para 14%.
A dupla Doria e Covas segue com a missão de inviabilizar a aposentadoria do servidor público e promove o verdadeiro desmonte da nossa previdência, assim como Bolsonaro fez a nível nacional. Frente a essa realidade, o vereador Celso Giannazi, junto com o deputado Carlos Giannazi, seguirá na luta para defender os servidores e servidoras da cidade, e garantir o direito de todos à aposentadoria.