Segundo dados publicados pelo G1, seis hospitais da capital já atingiram 95% de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva e passaram a negar a entrada de novos pacientes. A taxa geral de ocupação nas UTIs de hospitais municipais é de 82%.
Para piorar a situação, o número de enterros subiu 18% só em abril e cerca de 75 pessoas estão sendo enterradas por dia. Esses dados mostram que o que mais temíamos já está acontecendo: o sistema de saúde pública está em colapso. Não há mais lugar para tratarmos nossos doentes ou enterrarmos nossos mortos.
Diante desta situação, é preciso lembrar que o prefeito Bruno Covas reduziu o investimento em saúde pública nestes três anos à frente da prefeitura. Entre 2017 e 2019, R$ 1,5 bilhões deixaram de ser aplicados na saúde, valor suficiente para manter 10 hospitais ou 30 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) por um ano. Devido a falta de investimentos, hoje os hospitais carecem de recursos e não possuem a estrutura necessária para dar conta de todos os pacientes infectados pelo coronavírus.
Além disso, a gestão tucana também promoveu o sucateamento do serviço funerário. Segundo dados do Orçamento Municipal, desde 2016 os gastos com a manutenção dos cemitérios, velórios e crematórios municipais caíram cerca de 48%. Os gastos totais também decaíram: a prefeitura deixou de gastar 54 milhões na área, representando um corte de aproximadamente 32%. Além disso, em todos os anos da Gestão Doria/Covas a prefeitura não investiu nem um centavo no setor.
Ciente da problemática, o vereador Giannazi criou a campanha “Reabre Já” e está lutando pela reabertura dos hospitais fechados, para que assim novos leitos de UTI possam ser criados para atender a população e evitar mais mortos pela COVID-19.
Confira as ações de Giannazi pela reabertura dos hospitais de SP