Quem depende da hemodiálise ou tem um amigo ou parente que depende sabe como a vida é difícil. O paciente precisa que uma máquina faça o trabalho que o seu rim – doente – não pode mais fazer. Três ou quatro vezes por semana, em média, o paciente precisa ficar preso a uma máquina por cerca de quatro horas. Mas há casos clínicos ainda mais graves; nos quais o paciente precisa se submeter a esse procedimento diariamente, diz o site da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
“O procedimento funciona como uma substituição artificial dos rins: o equipamento recebe o sangue do paciente por um acesso vascular, que é exposto à solução de diálise (dialisato) através de uma membrana semipermeável que retira o líquido e as toxinas em excesso e devolve o sangue limpo para o paciente. E o setor funciona basicamente com clínicas financiadas pelo Sistema Único de Saúde”, explica reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta segunda, 15.
Apenas em São Paulo, três clínicas especializadas nesse tipo de atendimento somam mais de 300 mil reais em cortes. Além disso, segundo a mesma reportagem, a tabela do Sistema Único de Saúde não tem reajuste há quatro anos, o que significa que além dos cortes, esses estabelecimentos estão trabalhando com um valor defasado.
Com informações da Folha de S. Paulo