Na noite de quarta-feira, 10, o vereador Celso Giannazi se reuniu (virtualmente) com educadores para reunir relatos da atual situação das escolas das redes municipal e estadual de ensino. Foi a primeira reunião do Conselho Emergencial em Defesa da Vida e da Educação. Se você é contra a volta às aulas presenciais em meio ao agravamento da pandemia, se inscreva no Conselho. Faça parte da luta para salvar vidas!

“O que a administração Covas diz ao Ministério Público não condiz com a realidade”, denunciou o vereador Celso Giannazi. “As condições das escolas são precárias”, acrescentou. No mesmo encontro o vereador informou aos participantes que se reunirá, nesta quinta-feira, 11, com o Ministério Público para apresentar os relatos dos profissionais da Educação sobre a real condição das escolas. Ajude o nosso mandato a desmontar a farsa do prefeito Bruno Covas: preencha o Raio X da Educação!

Protocolo Sanitário

“O protocolo é inexequível”, criticou o vereador Celso Giannazi. “É um protocolo feito por quem nunca pisou em uma sala de aula”, concordou Simone Cavalcante. A educadora da rede municipal ainda apontou a omissão da Prefeitura sobre o tema. “O único que é responsabilizado por tudo é o diretor e o professor. E o prefeito”, perguntou. “Nós temos esse dever, essa obrigação, esse compromisso ético com a vida”, defendeu.

“Hoje foi o último dia de contrato, de aviso prévio da limpeza. Ou seja: a partir de amanhã a escola não tem mais funcionários da limpeza”, denunciou uma educadora da CIEJA Ermelino Matarazzo. Situação que se torna ainda mais grave no momento em que a higienização do ambiente escolar é fundamental para o controle da pandemia. “Isso demonstra a falta de planejamento da Prefeitura”, destacou Luciene Cavalcante (supervisora da rede municipal). No encontro, mais de uma educadora apontou o temor dos trabalhadores de aderirem à Greve Pela Vida que teve início no mesmo dia. Afinal, os profissionais temem retaliações.

Uma professora da rede estadual, da cidade de Sorocaba, fez um relato dramático: uma colega está com suspeita de Covid, mas todos seguem trabalhando normalmente. “A gente continua trabalhando e ninguém fala nada. Está todo mundo indo trabalhar”, contou. “Se já tá assim apenas com professores, imagina com os alunos”, alertou.