O prefeito Ricardo Nunes não perde tempo quando o assunto é prejudicar os trabalhadores e encaminhou para a Câmara Municipal mais um pacote de maldades. Os PL’s 640/21 651/21, 652/21 e 685/21, aprovados em primeira votação, representam mais um ataque aos direitos dos servidores públicos, além de penalizarem os mais pobres. Como se já não bastasse o confisco de pensões e aposentadorias com o SampaPrev 2.
Ainda dá tempo de barrar o SampaPrev 2!
Extinção do quinquênio, sexta-parte, evolução funcional e outros benefícios: é este o “presente” do prefeito Ricardo Nunes aos servidores com o PL 650/21, que em apenas uma canetada, transforma a remuneração em subsídio e retira direitos conquistados a partir de muita luta.
O prefeito diz que não há dinheiro em caixa, mas apresentou o PL 651/21 que aumenta de 37% a 80% os salários de indicados políticos. O projeto ainda cria cargos comissionados ao invés de garantir a realização de concursos e a convocação dos concursados. Um desrespeito com quem estudou e se dedicou por anos para se tornar funcionário público! É claro que o vereador Celso Giannazi votou CONTRA a proposta.
Lembrando que a partir de janeiro o prefeito e seus secretários terão um reajuste de 46% (de R$ 24,1 mil para R$ 35,4 mil). Enquanto isso, a imensa maioria dos servidores sofre com a política de “reajuste” de 0,01%.
Na luta em defesa dos servidores públicos, o vereador Celso Giannazi também votou CONTRA o PL 652/21. O projeto reduz as faltas abonadas: os servidores que têm direito a 10 faltas abonadas, passarão a ter apenas 6, que precisarão ser compensadas. Além disso, o vale alimentação e refeição sofrem alterações e as férias passarão a ser proporcionais aos dias de trabalho. Isso significa que se o servidor ficar doente e precisar tirar uma licença médica, por exemplo, terá as suas férias descontadas. Um ataque às férias de 30 dias a cada exercício efetivo (um ano de trabalho)!
Outro projeto absurdo é o PL 685/21, que propõe a revisão do IPTU na cidade de São Paulo. Ao invés de cobrar a dívida bilionária das grandes empresas, o protejo prejudicará os mais pobres ao aumentar o imposto dos imóveis situados na periferia. Apenas o banco Santander, por exemplo, deve R$ 2,6 bilhões aos cofres da cidade! É o governo que isenta os mais ricos e cobra dos mais pobres.
“O prefeito Ricardo Nunes teve a oportunidade de fazer uma revisão do IPTU cobrando das grandes mansões e imóveis da cidade de São Paulo, mas não fez!” denunciou Celso Giannazi em entrevista ao SPTV1. O vereador votou CONTRA esse novo ataque ao bolso dos moradores da cidade de São Paulo.
Link da matéria completa na Folha da São Paulo.
O prefeito Ricardo Nunes tentará aprovar os projetos em segunda nesta terça-feira! Por isso, nosso mandato continuará na luta para barrar esses absurdo. A mobilização dos servidores e servidoras é urgente e essencial!