A violência contra a comunidade escolar se tornou pauta em todo o Brasil após o ataque covarde à Escola Estadual Thomazia Montoro, na cidade de São Paulo. O atentado, em 27 de março de 2023, terminou com o assassinato da professora Elisabeth Tenreiro. Outras cinco pessoas ficaram feridas. Poucos dias após esse ataque, um homem invadiu o CEI Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, e matou quatro crianças. Outras cinco ficaram feridas.
Esses dois ataques chocantes, infelizmente, já não são novidade no Brasil. Desde 2012, atentados em escolas deixaram 28 mortos. Isso é resultado de uma campanha de ódio contra educadores, apontados como inimigos da população brasileira por extremistas que fazem do ódio e da violência a sua plataforma política. Não podemos esquecer que grupos como o MBL, há muitos anos, alimentam um discurso de ódio contra educadores e estudantes. Bolsonaro e seus partidários apenas intensificaram mentiras contra a Educação e a escola pública.
Após esses dois acontecimentos terríveis, surgiram propostas “mirabolantes” de pessoas que não entendem absolutamente nada de Educação. Pessoas que jamais pisaram em uma escola ou sala de aula. Não existem soluções rápidas ou fáceis para um problema tão complexo.
Para ouvir quem está no chão da escola, o vereador Celso Giannazi solicitou a realização de Audiência Pública na Câmara. O evento aconteceu em 28 de abril. Só dessa forma, ouvindo quem realmente conhece a realidade das escolas, vamos conseguir superar esse grave problema e fortalecer a cultura de paz. Como membro titular da Comissão de Educação, Celso Giannazi seguirá defendendo toda a comunidade escolar. VEJA como foi a Audiência!
A deputada federal Luciene Cavalcante, a primeira professora da rede pública de São Paulo a assumir uma cadeira no Congresso Nacional, apresentou o pedido de uma CPI para investigar o assunto. A ideia é que se investigue como os governos estão agindo antes e após essas tragédias.
A professora também apresentou o PL 2074/23 que propõe um programa de enfrentamento e superação da violência e reparo dos danos cometidos contra pais, alunos e profissionais da Educação. Uma proposta abrangente, para garantir um ambiente escolar seguro e saudável.