O vereador Celso Giannazi, o deputado Carlos Giannazi e a professora Luciene Cavalcante, junto com mães de estudantes e professores, acionaram a Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça para garantir o direito à Educação dos alunos e a contratação de mais profissionais.
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A ação conjunta requer a urgente contratação de professores e a suspensão imediata das aulas extras remotas.
Com a exclusão dos alunos por falta de infraestrutura e a enorme carência de professores, o Novo Ensino Médio implantado no estado de São Paulo é um verdadeiro retrocesso!
Um estudo realizado pela Rede Escola Pública e Universidade (REPU) mostrou que em até abril deste ano, 22,8% das aulas do Ensino Médio estavam sem atribuição de professor, o que equivale a um dia a menos de estudo na semana aos estudantes matriculados.
O Novo Ensino Médio foi instaurado durante a pandemia de forma completamente improvisada. Com ele, veio também o Centro de Mídias da Educação de São Paulo (CMSP), que supostamente garantiria o ensino remoto. Com o relaxamento das medidas de segurança da pandemia e a volta do ensino presencial, o CMSP continuou funcionando a fim de suportar o aumento de carga horária dos estudantes.
Porém: “29% dos estudantes da rede estadual simplesmente não interagiu com o CMSP ao longo de todo o ano de 2020; entre os que interagiram, 81,2% (2,62 milhões de estudantes) permaneceram no máximo duas horas conectados no aplicativo”, diz o texto da ação conjunta do dia 7 de julho de 2022.
Isso acontece pois (conforme auditoria do relatório do Tribunal de Contas do Estado), os estudantes não possuem um ambiente adequado de estudos em casa e não têm acesso a smartphones e computadores. Infelizmente não são só os alunos que sofrem com a falta de infraestrutura: 19,50% dos professores afirmam não possuir um smartphone, ou julgam o aparelho que possuíam inadequado. Isso é prova de que tanto os alunos, quanto os estudantes estão tendo seu acesso à Educação negado.