A decisão de reabertura de unidades na rede estadual e a possível retomada na rede municipal é precipitada, pois não leva em consideração a realidade da pandemia no Brasil e arbitrária, uma vez que coloca em risco de morte servidores da educação e toda a comunidade escolar. O nível de ocupação de leitos de UTI para tratamento da Covid-19 bateu o recorde histórico de 88,3% na semana passada na Grande São Paulo, e o nível de casos e óbitos nas escolas cresceu vertiginosamente após a reabertura das unidades escolares.
Para conter o avanço da pandemia no Brasil e impedir a saturação do sistema de saúde é necessário garantir a permanência dos alunos em suas residências, até que haja uma vacina. Tal medida amplia o índice de isolamento que durante o recesso escolar chegou respectivamente na última terça-feira (06/04/2021) e quarta-feira (07/04/2021) a 42% e 44%.
A partir destes fatos e o vereador Celso Giannazi enviou ofício ao prefeito Bruno Covas exigindo que as aulas presenciais não sejam retomadas no dia 12 de abril, e nem enquanto a pandemia estiver acontecendo. O vereador também solicitou que as condições do ensino remoto sejam prontamente realizadas, com distribuição dos tablets com chips já adquiridos pela prefeitura em conjunto com a secretaria de educação.
O ofício também exige a garantia da segurança alimentar com o reajuste do valor repassado às famílias pelo cartão-merenda, aumento do valor e a abrangência do auxílio emergencial e a distribuição de máscaras N95 gratuitas para quem precisa se deslocar. Também é requisitado que as entidades representativas dos profissionais da educação sejam recebidas pelo prefeito e pelo secretário da educação para diálogo.
O vereador Celso Giannazi segue na luta pela vacinação de todos os profissionais da Educação antes da volta às aulas presenciais.