Acionamos o MP e o TCM sobre o caso da EMEF Péricles Eugênio da Silva Ramos

Absurdo! A vida de 620 crianças e dezenas de trabalhadores correu um sério risco!
Absurdo! A vida de 620 crianças e dezenas de trabalhadores correu um sério risco!

“A Escola Municipal de Ensino Fundamental Péricles Eugênio da Silva Ramos, localizada na Rua Professor José Ozi, n. 62, na Cidade Nova Heliópolis, sob a responsabilidade da Diretoria Regional de Ensino (DRE) do Ipiranga, possui 620 (seiscentos e vinte) alunos matriculados, além de dezenas de professores e servidores que trabalham diariamente na escola. Apesar da importância da EMEF Péricles Eugênio para a comunidade de Heliópolis, no dia 30 de março, pais dos alunos entraram em contato com o mandato do Vereador Celso Giannazi para relatar que estavam sendo obrigados a desocupar a escola sem sequer saber o motivo. Para averiguar a denúncia, no dia seguinte, 31 de março, o Vereador visitou o local”, explica a representação conjunta do vereador Celso Giannazi, do deputado estadual Carlos Giannazi e da deputada federal Luciene Cavalcante.

“Nesta oportunidade, o Vereador foi informado que a desocupação da EMEF estava ocorrendo em razão de um vazamento de gás que poderia resultar na explosão da escola a qualquer momento. Soube ainda que a DRE do Ipiranga estava transferindo a EMEF para o CEU Meninos por tempo indeterminado”, diz a representação encaminhada ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Município.

“Ante o exposto, frente aos riscos de explosão da Escola Municipal de Ensino Fundamental Péricles Eugênio da Silva Ramos e da ausência de cumprimento das exigências realizadas pela Grupo Gestor de Áreas Críticas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, serve a presente para requerer deste Tribunal de Contas Municipal/Grupo de Atuação Especial de Educação (GEDUC) do Ministério Público do Estado de São Paulo a apuração dos fatos narrados com a devida identificação do órgão que descumpriu as exigências feitas pela CETESB e por qual motivo, bem como a tomada das medidas cabíveis a fim de preservar o direito à educação dos 620 (seiscentos e vinte) alunos que frequentam a escola em questão”, pedem as duas representações encaminhadas em 3 de abril de 2023.