A Prefeitura de São Paulo publicou no Diário Oficial a convocação de 1109 novos ATE’s. Porém, devido ao atraso no processo de divulgação dos Laudos Médicos Periciais de “APTO”, há uma estimativa de que 300 desses profissionais estão sendo impedidos de tomar posse do cargo, já que dependem da publicação do parecer.
Por isso, o vereador Celso Giannazi oficiou a COGESS sobre a morosidade na divulgação dos laudos médicos periciais com os seguintes questionamentos:
- No dia 06/04/2021 foram publicados laudos expedidos por COGESS com Apto Inicial – resultado parcial para o cargo de Auxiliar Técnico de Educação e desde então houve publicações esparsas, não atingindo a totalidade dos candidatos nomeados via Diário Oficial do Município, conforme citado acima. Porque a publicação de listagem parcial?
- Quantos candidatos já nomeados para investidura no cargo de Auxiliar Técnico de Educação, da Secretaria Municipal de Educação, ainda aguardam publicação de parecer conclusivo de Laudo Médico Pericial de APTO ou INAPTO?
- Porque o prazo estabelecido no edital para entrega de exames complementares não está sendo cumprido, conforme especificação do edital de abertura de inscrições para ingresso no cargo de Auxiliar Técnico de Educação?
- Uma vez que a nomeação dos candidatos convocados já foi publicada, mas a posse de investidura no cargo só pode ser feita após publicação de “APTO”, qual a previsão para publicação de parecer conclusivo de Laudo Médico Pericial de APTO ou INAPTO de todos os candidatos, ou pelo menos sua imensa maioria (uma vez que há estimativa de mais de 300 candidatos esperando)?
- Quais os procedimentos internos administrativos que estão sendo tomados para verificação de documentação entregue pelas clínicas terceirizadas contratadas para realização de Exames Médicos Admissionais dos candidatos aos cargos vagos para Auxiliar Técnico de Educação? Essa terceirização trouxe maior morosidade no processo de ingresso desses candidatos?
- Quantos médicos há na chefia médica de COGESS? São eles que farão a verificação e homologação dos resultados das perícias realizadas nas clínicas terceirizadas para só depois fazerem as laudas para publicação em Diário Oficial do Município?
Todas as perguntas acima feitas não foram esclarecidas aos candidatos nem no ato da escolha, nem no ato de perícia médica, o que é absurdo! Tantas incertezas geram sentimento de insegurança num momento tão delicado da história do país. O desemprego que assola milhares de famílias paulistas é devastador e a oportunidade de ingresso noa concurso deveria ser recompensa dos estudos, mas a falta de informações causa um prolongado momento de angústia. Os candidatos aprovados merecem respeito e esclarecimentos.