Em uma política de desmonte total, a gestão Bruno Covas congelou, entre fevereiro e maio, mais de R$ 335 milhões da Assistência Social. Desde que assumiram, a gestão Doria/Covas lideram um brutal desmonte da pasta, prejudicando a população e ampliando os índices de abandono e miséria da cidade.
Não bastasse entregar esse importante serviço à iniciativa privada, em fevereiro, Bruno Covas publicou o Decreto Municipal Nº 58.636/2019, que, entre outras maldades, mascarou cortes na assistência social pela determinação da renegociação dos contratos de assistência social com as ONGs que oferecem o suporte.
De lá pra cá, entidades de assistência social, movimentos e o vereador Celso Giannazi têm denunciado a medida e criticam as decisões arbitrárias tomadas pela gestão Covas sem o diálogo com a população. De acordo com o Fórum da Assistência Social da Cidade de São Paulo (FAS-SP), cerca de cinco mil vagas na categoria já foram cortadas.
Os bloqueios afetam a Assistência Social como um todo, desde o funcionamento das unidades até a oferta de novas vagas. Os serviços mais prejudicados são os que atendem crianças de 6 a 14 anos, adolescentes e idosos, que tiveram demissões de funcionários e diminuição nos atendimentos.
“É uma covardia o que o Prefeito Bruno Covas está fazendo com a Assistência Social! O Decreto 58.636 ataca frontalmente os que mais precisam. Nosso mandato apresentou o Projeto de Decreto Legislativo 14/2019 para sustar, suspender esse Decreto. Mas o PDL 14/2019 está parado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara sob relatoria da vereadora Sandra Tadeu desde 25 de março”, destacou o vereador Giannazi em ato em frente à Prefeitura contra os cortes de Covas na Assistência Social.
No dia 18 de junho, o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Cláudio Tucci, pediu demissão da pasta depois de apenas 48 dias no cargo. Já é o segundo secretário que pede demissão – José Castro se demitiu em março – por não concordar com a política de desmontes de Bruno Covas, reforçando ainda mais os absurdos administrativos dessa gestão, que ataca também outras áreas como a Saúde, Educação e o Serviço Público.
O vereador Giannazi continuará na resistência em defesa deste importante serviço.