Analistas avaliam que suspensão de programa de medicamentos gratuitos além de colocar em risco a vida de 30 milhões de brasileiros, ameaça empregos, já que quando o Ministério da Saúde suspende 19 contratos de produção de medicamentos, que faziam parte das chamadas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP), Bolsonaro enfraquece ainda mais o setor, o desenvolvimento da tecnologia e, consequentemente, a permanência dos empregos ou mesmo a geração de novos postos de trabalho na área.
Associações que representam os laboratórios públicos falam em perda anual de ao menos R$ 1 bilhão para o setor e risco de desabastecimento.
Com mais esse corte de Jair Bolsonaro deixarão de ser distribuídos, através do SUS (Sistema Único de Saúde), medicamentos para o combate ao câncer, doenças hematológicas, inflamatórias e outras enfermidades raras.
“O fim das parcerias coloca a oferta em risco, no médio e longo prazo, e entrega o setor de bandeja para os laboratórios internacionais”, alertou o vereador Celso Giannazi.
Não é a primeira vez que o setor é atacado, a produção de insulina é um claro exemplo da exploração brutal. Ao desmontarem a indústria nacional, as marcas internacionais gerenciaram os preços ao seu sabor e a partir da condição de monopólio, colocou o em vulnerabilidade o fornecimento do medicamento no país.