O peso da energia elétrica no orçamento dos brasileiros na capital e em 23 cidades da região metropolitana de São Paulo vai aumentar. Para as residências, o reajuste médio será de 6,41%; para as indústrias, será de 8,46%.
7,2 milhões de unidades consumidoras serão impactas pelo reajuste.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na terça (2) um reajuste médio de 7,03% para as tarifas de energia da Enel São Paulo, antiga Eletropaulo, que atende a capital paulista e outras 23 cidades da região metropolitana.
Os sucessivos aumentos desmascaram, mais uma vez, o discurso tucano de que: “vamos privatizar para melhorar serviço e baratear a oferta”. Sem falar que o aumento da energia se dá em um cenário de forte retração econômica, com o avanço da desindustrialização (queda de 1,8%, segundo dados do IBGE), desemprego brutal (16,1%, segundo IBGE) e desvalorização da cesta de rendimentos do trabalhador.
A Enel informou que as novas tarifas já poderão ser aplicadas a partir desta quinta (4). Veja quais municípios serão afetados:
- Barueri
- Cajamar
- Carapicuíba
- Cotia
- Diadema
- Embu
- Embu-Guaçu
- Itapecerica da Serra
- Itapevi
- Jandira
- Juquitiba
- Mauá
- Osasco
- Pirapora do Bom Jesus
- Ribeirão Pires
- Rio Grande da Serra
- Santana de Parnaíba
- Santo André
- São Bernardo
- São Caetano
- São Lourenço da Serra
- São Paulo
- Taboão da Serra
- Vargem Grande Paulista