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Foto: Carolina Antunes/PR (https://creativecommons.org/licenses/by/2.0/)
Foto: Carolina Antunes/PR (https://creativecommons.org/licenses/by/2.0/)

A sanha privatista também faz parte da gestão Bolsonaro. Na última semana o governo sinalizou que a privatização de mais 17 estatais. Com o anúncio, 128.180 servidores públicos de autarquias estão com claro risco de demissão.

Ao criticar o pacote de privatizações, o vereador Celso Giannazi lembrou que “nenhum país do mundo se desenvolveu de forma sólida e soberana sem que tivesse como base uma indústria nacional forte, em especial nos setores estratégicos, como é o caso do petróleo, energia e transporte”. E emendou: “É sempre bom lembrar que a política de privatização aplicada na década de 1990 para o setor elétrico, na verdade, levou o país à ‘Crise do Apagão’ em 2001”.

O governo ainda informou as empresas consideradas prioritárias na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) – que vai tomar as rédeas das vendas.

Confira a lista das estatais que entraram no programa:

  • ABGF
  • Emgea
  • Serpro
  • Dataprev
  • Ceagesp
  • Codesp 
  • Ceitec
  • Telebrás
  • Correios

Apenas o serviço de entrega de cartas tem, segundo o painel das estatais, 103.559 funcionários.

Além delas, constam na lista inicial Codesp (Porto de Santos); Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF); Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev); Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Empresa Gestora de Ativos (Emgea); Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp); e Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec).

Completam a relação as seguintes estatais: Eletrobrás, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Casa da Moeda, Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasaminas), Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb) e Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) completam a lista das 17 . Essas últimas, porém, ainda não foram incluídas no programa inicial.

E os servidores?

Como as discussões sobre as privatizações ainda estão no início, não foi anunciado pelo governo o destino dos servidores alocados nas estatais. Mas, a ameaça de demissão já paira no ar. A expectativa é que seja iniciado um Programa de Demissão Voluntária (PDV), como pressão para as demissões.