No último dia 13, o prefeito Bruno Covas vetou o Projeto de Lei 508/16, de coautoria do vereador Giannazi, que garantia a gratuidade do Passe Livre para estudantes de cursinhos populares da cidade. A decisão arbitrária do prefeito prejudica mais de 15 mil estudantes de baixa renda e comprova o desrespeito da gestão Covas com a Educação de São Paulo.
“Continuaremos na luta em defesa da Educação e dos cursinhos populares. Não cederemos até que esse nefasto veto de Covas seja barrado e o Passe Livre seja instituído!”, anunciou o vereador Giannazi, idealizador do Programa Educação em Primeiro Lugar.
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A importância do PL do Passe Livre
Os cursinhos populares, gratuitos e com a colaboração voluntária de professores, representam para muitos jovens a única oportunidade de ingresso no ensino superior. O custo da tarifa do transporte, no entanto, corresponde a mais da metade das evasões dos alunos. O PL do Passe Livre, que foi aprovado por ampla maioria na Câmara em duas votações, atende a essa necessidade urgente da juventude pobre da cidade.
Mesmo assim, Bruno Covas teve a insolência de “justificar” seu veto com a afirmação de que o Passe Livre para estudantes de cursinhos populares contraria o interesse público e a Constituição. Além disso, Covas alegou falta de recursos para bancar os mais de R$ 100 milhões que sua gestão estipulou com o Projeto.
Porém, a Frente de Cursinhos Populares estimou que benefício custaria no máximo cerca de R$ 14 milhões aos cofres públicos, desmentindo Covas e sua administração. A Frente também realizou estudo com as mais de 150 unidades de cursinhos populares e comunitários da cidade e mapeou que o Passe Livre representaria apenas 0,33% do Orçamento da Secretaria Municipal de Transportes e somente 0,02% da receita total da cidade.
Bruno Covas deixa cada vez mais evidente para quem seu governo trabalha, e os estudantes de cursinhos populares não entram nessa lista do prefeito.
Com informações de Rede Brasil Atual e G1.