O desgoverno Bolsonaro deixa evidente que trabalha contra os interesses da população brasileira. Depois da nefasta Reforma da Previdência, que condenou a aposentadoria das mulheres e dos mais pobres, Bolsonaro e Paulo Guedes apresentaram o Plano Mais Brasil, um conjunto de propostas que aumenta a desigualdade, ataca os servidores públicos e prioriza a iniciativa privada.
Esse Plano de Bolsonaro é composto por três Propostas de Emenda à Constituição (PECs): A PEC do Pacto Federativo, que flexibiliza o orçamento e os repasses de recursos; a PEC da Emergência Fiscal, que estipula em caso de crise orçamentária; e a PEC dos Fundos Públicos, para revisar todos os 281 fundos.
“Não podemos aceitar esses ataques do governo Bolsonaro aos brasileiros e brasileiras. Ao invés de apresentar propostas que combatam o desemprego e a desigualdade, Bolsonaro e Paulo Guedes é refém de interesses externos. É um completo desrespeito com a população!”, criticou o vereador Celso Giannazi.
Bolsonaro quer acabar com aumento real do salário mínimo
O Plano Mais Brasil é vendido como uma diminuição do tamanho do Estado, só que como tudo que esse governo e Paulo Guedes fazem, essa diminuição na verdade visa dar mais espaço à iniciativa privada e aumenta a concentração de renda. É uma continuação da Reforma da Previdência que ataca os servidores públicos com redução salarial e da jornada de trabalho e ainda retira a responsabilidade e a participação governamental do combate às desigualdades.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Plano Mais Brasil é voltado para o mercado e traz instabilidade econômica, além de dificuldades para o Estado o baixo crescimento econômico, a instabilidade econômica, a dificuldade do Estado em desenvolver políticas estratégicas para o país, o crescimento da pobreza e da concentração de renda.
Esse pacote é um verdadeiro conjunto de maldades aos trabalhadores. O Plano Mais Brasil retira a obrigatoriedade dos gastos mínimos para a Educação e Saúde, além de acabar com o aumento real do salário mínimo em caso de “emergência fiscal” e impedir benefícios fiscais, resultando no aumento dos preços principalmente de alimentos.
Sem falar na absurda extinção de pequenos municípios que não conseguem se manter. Com essa canetada de Bolsonaro, mais de 1.200 municípios deixariam de existir, ignorando completamente a cultura e história tanto dessas cidades como de sua população.
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Com informações de Brasil de Fato e Brasil 247.