A cidade de São Paulo tem o privilégio de ter sido o berço e pólo disseminador deste movimento cultural no Brasil. Foto de Beatriz Braga/Pexels
A cidade de São Paulo tem o privilégio de ter sido o berço e pólo disseminador deste movimento cultural no Brasil. Foto de Beatriz Braga/Pexels

Só faltam duas. Duas comissões: Saúde e Finanças. Depois, se aprovado em Plenário, o Hip Hop e todas as suas manifestações artísticas (MC, DJ, o grafite, o Breaking Boy e a Breaking Girl) serão reconhecidos como patrimônio cultural do município de São Paulo. Resultado de um Projeto de Lei 451/2019 do vereador Celso Giannazi.

Já se tornou histórica a importância do Hip Hop como movimento de consciência, expressão e valorização da cultura negra e periférica. E a capital paulista tem o privilégio de ter sido o berço deste movimento cultural no Brasil.

Com a proposta, o vereador busca garantir a promoção de atividades e ações de valorização, divulgação, formação e capacitação e proíbe todo tipo de discriminação ou preconceito, de qualquer natureza, contra a cultura Hip Hop e seus integrantes.

Dia da Literatura Periférica

Seja na música, literatura ou em qualquer outra forma de manifestação artística, o vereador Giannazi busca valorizar o que a periferia de São Paulo tem produzido no campo da cultura. Outra iniciativa é incluir no Calendário de Eventos da cidade o Dia da Literatura Periférica.

A data escolhida é 13 de outubro: uma homenagem ao falecido poeta Marco Pezão, cofundador da Cooperifa ao lado do escritor Sergio Vaz. O sarau da Cooperifa, talvez o mais importante da capital, acontece desde 2001 no Bar do Zé Batidão (Rua Bartolomeu dos Santos, 797, Jardim Guaruja, zona sul). Toda terça-feira, das 20h30 às 22h30.