Em coletiva, nesta segunda (13), a gestão Doria/Covas anunciaram 2000 contratações que visam atender as necessidades de todo o Estado. Porém, somente na cidade de São Paulo, 1.935 o servidores públicos foram afastados por problemas de saúde, até o início de abril.
Sem nenhuma menção ao fortalecimento do SUS e da ampliação dos investimentos para proteção dos servidores que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, Doria/Covas se aproveitam da situação para ampliar a terceirização da Saúde e anunciaram a contratação de 1.075 profissionais da Saúde e apenas 260 convocações de concursados aprovados (210 enfermeiros e 50 fisioterapeutas). Doria também anunciou a contratação temporária, com duração de 1 ano, de 925 profissionais de Saúde (245 médicos, 60 técnicos em enfermagem, 20 técnicos em Saúde e 30 oficiais de Saúde).
Desde o início de março, o vereador Celso Giannazi e o deputado Carlos Giannazi lutam pela convocação de todos os concursados e acionaram o Ministério Público de São Paulo exigindo a convocação imediata de todos os aprovados em concursos da saúde.
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“Está claro que os números são insuficientes diante do descaso e abandono da gestão tucana com a Saúde de São Paulo. Na maior capital do país já foi contabilizado o afastamento de 3.346 trabalhadores profissionais de Saúde da rede privada e pública, deste total, 737 testaram positivo para a COVID-19”, alertou o vereador Celso Giannazi.
O vereador, que é membro titular da Comissão de Saúde, destacou que “na rede municipal de saúde, até o dia 3 de abril, foram 1.935 afastamentos de funcionários da saúde com quadro síndrome respiratória. Ficou claro na coletiva que quem ganha sempre é a iniciativa privada”, emendou.
“O SUS é um modelo com a maior capilaridade no mundo, no entanto as equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), que poderiam ajudar na prevenção, identificação de casos, isolamento de contato, além de terem sido reduzidas pelas gestões Bolsonaro, Doria e Covas, não estão sendo preparadas. O projeto de ação tucana está centrado na iniciativa privada”, avaliou Giannazi.
Mais de 50% de leitos de UTI estão nos hospitais privados que atendem a menos de 15% da população. Foram contingenciados mais de R$ 22 bilhões pela Emenda Constitucional 95, no entanto a gestão Jair Bolsonaro liberou R$ 10 bilhões para o setor privado e duas emendas – uma de R$ 400 milhões e outra de R$ 600 milhões – para o setor público.
São Paulo pode enfrentar colapso com número reduzido de leitos!
Também na Coletiva, nada se falou sobre a ampliação dos leitos dos hospitais que já contam com uma ocupação de 95%. “Estou em luta pela reabertura de diversos hospitais fechados na cidade, somente na Zona Sul e na região Central, temos 4 (Hospital da Cruz Vermelha, antigo Evaldo Foz, São Leopoldo e Santa Cecília) onde poderiam ser aberta pelos menos 1.400 novos leitos para atender a população.
Confira as ações de Giannazi pela reabertura dos hospitais de SP
Outro bom exemplo do descaso da gestão tucana é o Hospital Sorocabana, na Lapa, zona oeste da capital. Fechado há mais de 10 anos, o Hospital possui de sete andares com capacidade para 400 leitos. Giannazi entrou com um Requerimento no Ministério Público solicitando a total reabertura e reforma do Hospital Sorocabana, para que mais pessoas possam ser tratadas contra a COVID-19.
Clique aqui e confira a ação de Giannazi no Ministério Público
Governo passa atestado de contaminação para servidores!
Esses servidores públicos precisam enfrentar uma jornada diária de perigo de contaminação, visto que não possuem os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários para se protegerem. Pesquisa realizada pelo portal The Intercept revelou que 62% dos servidores do grupo de para o Coronavírus trabalham sem proteção em São Paulo.
Contra essa realidade absurda, o vereador Celso Giannazi acionou o Ministério Público (MP) que instaurou Inquérito Civil (132/2020) contra as gestões João Doria e Bruno Covas e apura milhares de denúncias sobre a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – como máscaras, óculos, luvas, aventais, botas e álcool 70% – para os Hospitais e Unidades de Saúde de São Paulo.