Segundo dados da Prefeitura, a cidade de São Paulo reduziu em 57% os casos de HIV entre 2017 e 2024. Entretanto, o desafio de garantir prevenção, diagnóstico e tratamento acessíveis permanece tão importante quanto nas décadas anteriores em que surgiram os primeiros casos da doença no país.
Para trazer esse debate para dentro da Câmara Municipal, o vereador Celso Giannazi propôs a criação da Frente Parlamentar de Controle das IST/HIV/AIDS e Tuberculose para a formulação de ações conjuntas, políticas públicas e combate efetivo às doenças. Essa ação rendeu ao vereador o Prêmio José Araújo Lima Filho de Ativismo e Direitos Humanos.





Saiba mais sobre quais são os perigos, as formas de se proteger e os avanços necessários para se combater a doença:
FORMAS DE CONTÁGIO
O que pode transmitir o vírus: Sexo vaginal sem uso do preservativo, sexo anal sem uso do preservativo, sexo oral sem uso do preservativo, uso de seringa por mais de uma pessoa, transfusão de sangue contaminado, da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação e por meio de instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Formas em que não é possível transmitir o vírus: Sexo, desde que se use corretamente a camisinha; masturbação a dois, beijo no rosto ou na boca, suor e lágrima, picada de inseto, aperto de mão ou abraço, sabonete/toalha/lençóis, talheres/copos, assento de ônibus, piscina, banheiro e pelo ar.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Por meio das Unidades Básicas de Saúde e de serviços especializados, é possível encontrar gratuitamente alternativas de prevenção à doença, como a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) que consiste em um medicamento de uso contínuo para pessoas que correm risco de exposição ao HIV e a PEP (Profilaxia Pós-Exposição) que é o tratamento feito por medicamentos antirretrovirais para prevenir o vírus após a exposição a ele. Além disso, a distribuição de preservativos masculinos e femininos também é um método eficaz para o combate do vírus.
AVANÇOS A SEREM FEITOS
Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito. É preciso que o poder público invista mais na expansão desses serviços, principalmente nas áreas periféricas, onde a população sofre mais com questões ligadas ao estigma, discriminação, falta de informação e acesso limitado a serviços de saúde.
Além disso, é preciso dar atenção aos grupos mais vulneráveis ao contágio, que são homens que fazem sexo com outros homens, mulheres e homens transgênero e profissionais do sexo. Apesar disso, é importante ressaltar que esses não são os únicos grupos de risco. A Aids pode afetar todas as pessoas, de todas as idades, raças, orientações sexuais e identidades de gênero.
COMBATE À DESINFORMAÇÃO
O combate à Aids também passa pela luta contra o preconceito. A discriminação com os soropositivos afasta muitas pessoas de buscarem o diagnóstico e o tratamento para a doença, aumentando a onda de contaminação. Hoje, quem vive com HIV e segue o tratamento corretamente pode alcançar carga viral indetectável e, assim, não transmitir o vírus. É muito importante que toda a população saiba disso!
Para obter mais informações sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da Aids/HIV e outras ISTs, acesse: