Acionamos o MP pela suspensão das aulas presenciais

Governador João Doria manteve as aulas presenciais mesmo com o estado na fase vermelha. (Foto: Reprodução/Governo do Estado de São Paulo)
Governador João Doria manteve as aulas presenciais mesmo com o estado na fase vermelha. (Foto: Reprodução/Governo do Estado de São Paulo)

Nesta quarta-feira, 3, o vereador Celso Giannazi e o deputado Carlos Giannazi encaminharam uma ação ao Grupo de Atuação Especial de Educação do Ministério Público (GEDUC-MP) exigindo a suspensão completa da retomada das aulas presenciais nas escolas, especialmente no momento atual, no qual o Estado regrediu para a fase vermelha do Plano São Paulo, a mais restritiva da pandemia.

O governador João Doria anunciou o regresso de São Paulo à fase vermelha devido ao avanço da pandemia no estado. Nas 24 horas do dia 1 para o dia 2 de março, SP registrou 468 mortes pela covid-19, o número mais alto desde o começo da pandemia. São Paulo tem mais de 2 milhões de casos da doença.

Mesmo com o anúncio de medidas mais restritivas e o reconhecimento do agravamento da pandemia do coronavírus, Doria colocou as escolas como serviços essenciais, obrigando a reabertura e a volta às aulas presenciais. A ação é completamente descabida e expõe a vida de milhares de pessoas da comunidade escolar.

Os mandatos de Celso Giannazi e Carlos Giannazi recebem centenas de denúncias diariamente casos suspeitos, confirmados e mortes pela covid-19 nas escolas públicas. Além de também receberem denúncias sobre a precariedade da estrutura das escolas e o abandono do governo do Estado e da Prefeitura. Segundo a Apeoesp, 816 escolas contam com casos de covid, sendo 1780 casos no total.

Veja um resumo da luta de Celso Giannazi e Carlos Giannazi contra a volta às aulas presenciais na pandemia

Os parlamentares solicitaram que o Ministério Público tome providências sobre a manutenção das aulas presenciais, especialmente no momento atual, e puna os responsáveis por essa medida. Celso e Carlos Giannazi denunciam o retorno das aulas presenciais desde que Doria e Bruno Covas começaram a cogitar a possibilidade e graças a uma ação conjunta dos dois mandatos, o MP abriu dois processos administrativos para investigar a volta às aulas presenciais.