De acordo com uma matéria publicada pelo UOL, a Prefeitura de São Paulo reduziu as frotas de ônibus durante a pandemia, porém, continuou pagando às empresas um valor fixo mensal pelos ônibus parados nas garagens. Ao todo, são cerca de 667 milhões gastos em 13 meses. Isso significa que enquanto passageiros, motoristas e cobradores foram expostos à Covid-19, visto que muitas linhas continuaram lotadas, as empresas continuaram sendo remuneradas sem o retorno de qualquer serviço à população.
Além da irresponsabilidade de reduzir a frota durante a crise sanitária, causando aglomerações e a morte de cerca de 200 motoristas e cobradores, a ação também se caracteriza como improbidade administrativa e dano ao patrimônio público pela inutilização dos veículos mesmo com demanda de passageiros.