O desmonte da Educação é a tônica de governos como o de Jair Bolsonaro, João Doria e Bruno Covas. Ao invés de investimentos e fortalecimento, a realidade da Educação e das escolas brasileiras é a do sucateamento generalizado, e fica pior quando mapeamos que mais de 2,5 milhões de crianças ainda estão fora da escola.
“Falta infraestrutura, suporte, condições de trabalho dignas para promover a educação, um direito fundamental. E a gestão Doria/Covas e Jair Bolsonaro só promovem cortes e ataques à Educação. Não são apenas os educadores e estudantes que são prejudicados, toda a sociedade lidará com as consequências do desmonte da Educação”, alerta o vereador Celso Giannazi, idealizador do Programa Educação em Primeiro Lugar.
Vereador lança Programa Educação em Primeiro Lugar
Em São Paulo, 1 em cada 3 escolas estaduais não possui bibliotecas ou salas de leitura, segundo auditoria do Tribunal de Contas do Estado. De acordo com o relatório, 8 em cada 10 não contava com laboratórios de ciências, e não há refeitórios em 40% das unidades de ensino.
O desmonte das escolas e da Educação como um todo faz parte de um projeto em que o objetivo é a ignorância, e esse caminho se dá justamente pelo desmantelando do futuro das crianças e adolescentes. Oferecer condições para formar gerações de cidadãos com pensamento crítico não é estratégia de governantes no Brasil e de muitos pelo planeta.
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Um desmonte global
O sistema educacional reflete uma sociedade com problemas como desigualdade, miséria, descaso e violência, e essa realidade corrobora para que a situação no ensino fique ainda mais caótica. Essa é a opinião do professor espanhol Andreu Navarra ao analisar o cenário educacional na Espanha – o qual possui muitas similaridades com o do Brasil -, em que a sobrecarga dos profissionais da Educação por questões também extra-escolares prejudica o ensino pedagógico como um todo.
A avaliação de Navarra, publicada no jornal El País, serve como um paralelo à realidade brasileira. Em 2018, mais de 22 mil licenças médicas por transtornos mentais tiraram profissionais da Educação de suas escolas. Cerca de 62 atestados por dia! “Enquanto não consertarmos a sociedade, não podemos consertar o sistema educacional”.
“Os relatos de Navarra reforçam a avaliação de que o desmonte da Educação é um fenômeno mundial. Não se trata de um alerta novo, visto que o professor Paulo Freire durante anos alertou para essa ameaça, mas serve para destacar que a defesa da Educação deve ser uma ação permanente e sempre nos rumos da emancipação”, acentua Giannazi.