Precarização do trabalho é marca desse governo. Imagem: Joel Carillet/Getty Images
Precarização do trabalho é marca desse governo. Imagem: Joel Carillet/Getty Images

Levantamento da PNAD Contínua mostra que em 2019 a média nacional de desemprego diminuiu de 12,3% para 11,9%. Entretanto, essa queda é sustentada pelo aumento do trabalho informal, que atingiu 41,1%, o maior nível desde 2016. São cerca de 38,4 milhões de trabalhadores sem carteira assinada e à margem de todos os benefícios que ela oferece.

Nunca é demais lembrar que Jair Bolsonaro votou pela aprovação da Reforma Trabalhista, que não gerou empregos, pelo contrário, abriu uma avenida para a informalidade e, junto com ela, a precarização.

O desgoverno do desemprego

O discurso de avanço utilizado pelo governo é falacioso, visto que a queda na taxa de desemprego não sinaliza necessariamente a geração de novos empregos, mas sim, a migração desses trabalhadores para a informalidade.

Além disso, embora a taxa tenha recuado levemente de 2019 para cá, dobrou se comparada a 2014, que possui o menor nível computado. Em cinco anos, o número de desempregados cresceu aproximadamente 90%, aumentando de 6,8 milhões para 12,6 milhões

Governo da precarização

O ano de 2019 foi fortemente marcado pela precarização do trabalho promovida por Bolsonaro, que desde o início de seu mandato se empenha em aprofundar a retirada de direitos trabalhistas já garantidos pela Constituição, frutos de muita luta da classe trabalhadora. O governo não possui políticas públicas de geração de empregos, ao contrário, só apresenta medidas que visam perpetuar o status quo e o interesse dos empresários e das classes mais ricas do país.

Projeto de Bolsonaro para o Brasil: menos direitos e mais precarização

Trabalhadores continuam sendo prejudicados por uma política irresponsável de sucateamento, que não enxerga a manutenção de seus direitos como prioridade e acredita que a informalidade é a porta de entrada para o “empreendedorismo”, e não ao colapso e a desigualdade social.

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