A Fundação Oncocentro de São Paulo (Fosp), há 45 anos dedicada ao tratamento de pessoas com câncer, corre o risco de ser fechada pela gestão João Doria. O projeto de desmonte da gestão tucana ataca direitos e nega à população serviços essenciais.
Projeto do PSDB para a Saúde deixa hospitais sem tratamento de câncer
A Instituição, referência em próteses faciais – como a produção de olhos, pálpebras, narizes – e exames Papanicolau, chegou ao número de 700 próteses e mais de 5 mil consultas no ano passado. O acesso às próteses devolve aos pacientes a qualidade de vida e a autoestima. Além disso, é a única no Estado a oferecer cursos para a formação de técnicos em citopatologia.
Contra mais esse ataque absurdo, o vereador Celso Giannazi e o deputado Carlos Giannazi estão unidos, na luta com os servidores, em defesa do Oncocentro. “Mais uma vez, o PSDB comprova seu descaso com a população, sobretudo a população que precisa do tratamento de câncer. Doria não só está querendo destruir um serviço de referência, mas passa uma atestado de morte para a população que necessita do atendimento do Oncocentro”, denunciou Celso Giannazi.
Lembrando que Doria que destruir um serviço que se autofinancia. Com um orçamento anual de R$ 9 milhões, a Fundação recebe apenas R$ 398 mil de repasse da Secretaria Estadual de Saúde. Um valor muito irrisório quando comparamos o retorno que é dado para a população.
Desde 2019, os servidores estão mobilizados contra essa nefasta proposta. O ataque de Doria à Fosp é mais um caso de desmonte dos serviços públicos em São Paulo. Para o governador, a Saúde e a Educação são direitos apenas para quem pode pagar, ignorando e invisibilizando à população mais pobre.
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Se o Oncocentro for fechado, colocará em risco a vida de centenas de pacientes que aguardam a confirmação do diagnóstico de câncer, ferindo a Lei de 60 dias – que define um prazo limite para o início do primeiro tratamento oncológico.