A enorme desigualdade na distribuição de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na cidade de São Paulo é algo do qual, pela prática, sempre desconfiamos. Um mapeamento realizado pela Rede Nossa São Paulo confirma essa desconfiança e a traduz em números. Para 20% da população da capital (2.375.000 pessoas), que vive em 7 subprefeituras localizadas na periferia do município, não há um leito sequer.
Apenas 3 subprefeituras, no entanto, concentram 60% dos leitos de UTI do Sistema Único de Saúde hoje existentes na capital. São elas: Sé, Pinheiros e Vila Mariana. Os resultados, diz o artigo da Rede, “são indicativos da exclusão vivida por cidadãos que moram nas periferias da cidade”. O texto cita que o Hospital da Brasilândia, quando entregue, poderá aumentar o número de leitos na periferia do maior município do país.
“Mas vale lembrar que o hospital é uma demanda da população da Zona Norte há, pelo menos, 30 anos, e as obras, iniciadas em 2015, deveriam ter sido concluídas em 2017”, ressalta o artigo. O vereador Celso Giannazi também tem cobrado, com urgência, o término das obras. Além disso, o nosso mandato tem exigido a reabertura de hospitais fechados (total ou parcialmente). Um bom exemplo é o de Parelheiros, na zona sul, que hoje funciona com apenas 20% da sua capacidade.
Com informação da Rede Nossa São Paulo