Funcionários e moradores do bairro do Campo Limpo, Zona Sul de São Paulo, organizaram uma ato em protesto à privatização do Hospital Campo Limpo e o vereador Celso Giannazi compareceu à manifestação.
Veja live de Celso Giannazi participando do ato!
Em novo ataque aos serviços públicos, quando a Saúde precisa de investimentos para o atendimento à população em meio à pandemia do novo coronavírus, o prefeito Bruno Covas entregou a unidade para a Organização Social de Saúde (OSS) do Hospital Israelita Albert Einstein e deixa os funcionários à deriva com a maior crise econômica e sanitária do século.
Os profissionais da saúde do Hospital não sabem para onde serão transferidos e nem se haverá demissões a partir de 1° de agosto (data em que a OSS passa a administrar a unidade). Cerca de 650 mil pessoas frequentam o Hospital Campo Limpo e sofrerão com o projeto privatista da Prefeitura, pois a unidade é referência da Zona Sul e as administrações das OSS só sucatearam os serviços.
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As privatizações na saúde tendem a aumentar, pois recentemente o prefeito Bruno Covas se aproveitou do momento atual e encaminhou e aprovou em primeira votação na Câmara Municipal de São Paulo, o Projeto de Lei 749/2019, que institui uma absurda Reforma Administrativa municipal e prevê a criação de uma agência de investimentos privados (SP-Investe) e de uma agência reguladoras de serviços públicos terceirizados (SP-Regula), com a intenção de acabar com diversos serviços públicos e repassá-los para a administração privada, como as autarquias hospitalares que, de acordo com o Projeto, serão extintas e os hospitais públicos municipais privatizados.
“As OSS precarizam os serviços de saúde, a população fica sem estes serviços e sem os recursos, pois há grandes desvios nas OSS e não há qualquer fiscalização. Nós não vamos admitir!”, criticou o vereador Celso Giannazi na manifestação.
Contra a privatização e precarização da Saúde Pública imposta por Covas, Giannazi convocará o Secretário de Saúde Municipal para reuniões na Comissão de Saúde, na qual o vereador é membro titular, e acionará o Ministério Público de São Paulo contra as medidas do prefeito.
Confira as fotos do ato: