No dia da votação do nefasto SampaPrev 2, manifestantes que protestavam pacificamente do lado de fora da Câmara foram brutalmente atingidos por bombas, gás lacrimogêneo e balas de borracha. O vereador Celso Giannazi, inclusive, foi um dos atingidos. As imagens de violência falam por si: o que aconteceu ontem na votação do confisco foi um massacre injustificável. Cenas inadmissíveis em um processo democrático!
“Eu estava junto com servidores, com professores, e no momento que a gente ia dar entrevista para a TV Bandeirantes a Polícia Militar veio pra cima dos servidores jogando bombas de gás lacrimogênio e também gás de pimenta, uma coisa horrível, em cima de todos que estavam ali. Em cima de professoras, até de alunos! Adolescentes que estavam com pais, enfim, algo de uma crueldade e covardia gigantes” disse o vereador em entrevista à revista Fórum.
A situação foi a mesma em 2019, nas manifestações pela revogação do primeiro SampaPrev do então prefeito Bruno Covas, em que a truculência deixou vários feridos.
O vereador Celso Giannazi e o deputado Carlos Giannazi já acionaram o Ministério Público, a Secretaria da Segurança e o Comando da Polícia Militar cobrando a punição dos responsáveis.