Como forma de garantir que todos ajudem no combate ao coronavírus e lembrando que são os bancos as instituições que mais lucram, mesmo em tempos de crise, estamos lançado a campanha: CADA BANCO ADOTA UM HOSPITAL!
Em 2019, o primeiro ano do governo Bolsonaro, os quatro maiores bancos do país (Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil) TIVERAM LUCRO ACUMULADO DE R$ 59,7 BILHÕES, UMA ALTA DE 14,6%, em relação a 2018. Essa cifra é a maior em 14 anos. E creia, nenhum imposto foi cobrado por esse grande lucro.
Diante de tudo isso: é justo cortarem o seu salário?
E em meio à pandemia do coronavírus, os bilionários brasileiros e seus representantes eleitos para ocupar cadeiras no Congresso Nacional e nas casas Legislativas pelo país enxergam a oportunidade de ampliar seus lucros a custa da piora da vida da grande maioria da população ampliando a retirada de direitos.
Com lucros tão exorbitantes e sem pagar nenhum imposto por eles, por que somente temos propostas de cortes de salários? Somos contra a qualquer corte de salário, direitos e benefícios. Por isso, apresentamos diversas propostas, entre elas, o Projeto de Lei 182/2020, que proíbe a suspensão ou redução dos salários e benefícios de servidores (o que inclui pensões e aposentadorias) e o o PL 168/2020 que garante auxílio-alimentação, transporte e refeição para servidores públicos em teletrabalho.
Tem saída para enfrentar a crise: taxar bilionário e não quem vive de salário!
Além dessa campanha, também defendemos, como saída da crise, a cobrança da Dívida Ativa dos empresários com São Paulo. Empresas devem ao Município R$ 100 bilhões e ao Estado R$ 340 bilhões, somadas garantiriam aos cofres públicos um acréscimo de R$ 440 bilhões de reais para a São Paulo. Além disso, segundo dados do Portal da Transparência, a Prefeitura e o Governo Estadual iniciaram o ano de 2020 com R$ 7 bilhões e R$ 12,7 bilhões em caixa, respectivamente. Então, Bruno Covas e João Doria tem como buscar recursos sem cortar salários.
Não aos cortes! Ficar em casa é direito!
Jair Bolsonaro também tem opções, mas sempre prefere atacar os direitos dos trabalhadores, sobretudo o mais vulneráveis. É um crime o que o presidente impôs com a Medida Provisória 936 de Jair Bolsonaro, aprovada em de 1º de Abril, permite o corte de salários no setor privado em meio à pandemia mais grave da nossa história. Dados do Ministério da Economia divulgados no dia 13 de maio mostram que mais de 1 milhão de trabalhadores já tiveram a jornada de trabalho reduzida ou o contrato de trabalho suspenso. De acordo com o texto da MP 936, os cortes de salários podem ser de 25%, 50% e 70%. Bolsonaro institui a gestão da miséria.
Ao invés de cortar salários e aposentadorias, Bolsonaro deveria cobrar a dívida ativa, auditar juro da dívida pública, taxar as grandes fortunas e usar nossas reservas. Ou seja, ao invés de Bolsonaro remunerar os bancos – o governo gastou R$ 1 trilhão em 10 anos para remunerar bancos diariamente -, deveria usar os cerca de R$ 4 trilhões que temos em caixa (no Tesouro, no Banco Central e nas reservas internacionais) para salvar quem de fato pagou impostos e ajudou a engordar esse cofre. Mas, tudo isso está reservado, mais uma vez, para alguns poucos privilegiados.
Conto com seu apoio nesta Campanha, vamos juntos em um só grito: Cada Banco adota um hospital!
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