Desde o início de seu mandato, o vereador Celso Giannazi denuncia o descaso de Doria e Covas com a educação de SP, as gestões do PSDB não falharam em sucatear e precarizar as unidades de ensino do município. Depois do início da pandemia os ataques à educação não cessaram. Covas manteve os funcionários da limpeza, da cozinha, da secretaria, os gestores escolares e o Quadro de Apoio trabalhando presencialmente nas escolas sob risco desnecessário de contágio, visto que as unidades de ensino não estão funcionando e também cortou cortar a bolsa de R$ 1.000,00 que era paga aos monitores do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA).
Gestão do Caos: veja ponto a ponto os ataques de Doria e Covas contra a Educação!
Frente a esses ataques, a volta às aulas em meio à pandemia é a verdadeira gota d’água. Por isso, o vereador Celso Giannazi criou a campanha “Volta às aulas não! A vida não tem segunda chamada” para fortalecer a luta contra o plano de reabertura das escolas.
É importante unir os profissionais da educação em torno desta luta. Desta forma, os mandatos do vereador Celso Giannazi e do deputado Carlos Giannazi se uniram pelo fim contra o plano irresponsável de volta às aulas e realizaram dois atos, um em frente à Câmara Municipal e outro na DRE Capela do Socorro, na zona sul da capital.
Nem plantão, nem volta às aulas! Salvar vidas na Educação!
A reabertura das escolas, nesse momento, é inviável. “A quantidade de mortes diárias pela Covid19 ainda é muito alta, em torno de 300 óbitos. É como se um Boeing 747 caísse a cada dia em nosso estado”, afirmou o diretor do Instituto Butantan e integrante do Centro de Contingência do Coronavírus, Dimas Covas, lembrando dos riscos de uma reabertura precoce.
Eduardo Massad, professor titular da Escola de Matemática Aplicada da FGV, também foi categórico e afirmou: “As aulas absolutamente não podem voltar em setembro. Eu fiz hoje as contas sobre isso. Nós temos hoje no Brasil 500 mil crianças portadoras do vírus zanzando por aí. No primeiro dia de aula nós vamos ter 1.700 novas infecções, com 38 óbitos. Isso vai dobrar depois de 10 dias e quadruplicar depois de 15 dias. Então, abrir as escolas agora é genocidio”.
Por meio de fórmulas matemáticas, Massad afirmou que, caso aconteça uma reabertura precipitada das escolas no Brasil, o país pode saltar de 300 mortes de crianças abaixo de 5 anos para 17 mil até o final do ano.
Entenda porque a volta às aulas proposta por João Doria é perigosa
Vale lembrar que a proposta do governador não condiz com a realidade das escolas públicas pois não considera que faltam nas escolas públicas recursos humanos, materiais e estruturais para promover segurança a todos e todas. Deste modo, o retorno pode impulsionar o número de mortos pela COVID-19 pois coloca sob risco de contágio milhões de avós, pais, alunos e profissionais da educação, que fazem parte da comunidade escolar.
E quem são essas pessoas que fazem parte da comunidade escolar da rede pública de ensino? São em sua maioria pobres e negros. São em sua maioria mulheres. Vidas descartáveis para necropolítica de João Doria. Por isso, temos que unir forças ao lado de pais, mães, alunos, professores e demais profissionais da educação e dizer “Volta às aulas não! A vida não tem segunda chamada!”.